O novo grupo irá comercializar mais de 200 milhões de quilos e estar presente em mais de 25 países.

Os grupos Guillem Export e Frutas Tono chegaram a acordo para fusionar os seus negócios de produção e comercialização de citrinos, criando um novo grupo que irá gerir mais de 200 milhões de quilos e presente em mais de 25 países. As famílias fundadoras Guillem e Vercher, ambas originárias da Comunidade Valenciana, irão partilhar as responsabilidades de gestão.

Com mais de 70 anos de história no setor dos citrinos, a Guillem Export e a Frutas Tono dão este passo para criar um grande grupo familiar que permitirá às empresas desenvolver economias de escala e uma maior integração vertical em toda a cadeia de valor, com mais de 3000 ha de produção própria e um amplo portfolio de variedades de laranja, mandarinas, pomelo e limão, com uma aposta firme no desenvolvimento e na inovação varietal.

Esta união de competências, com uma elevada percentagem de produção na Comunidade Valenciana, mas em simultâneo diversificada, com zonas de cultivo em Sevilha, Córdoba, Huelva, Múrcia e Tarragona, permitirá à Guillem Export e à Frutas Tono ter cerca de 100 milhões de quilos de produção própria, o que representa cerca de 50 % do volume conjunto que já transacionam como grossistas.

Após a assinatura do acordo, Fernando Guillem, presidente da Guillem Export, declarou que “esta operação é essencial para avançar na estratégia de crescimento implementada nos últimos anos, após a integração do ramo comercial da Frutas Romu, a aquisição da Mugui (Guillem Muñoz) e agora a fusão com a Tono”.

Por sua vez, Antonio Vercher, presidente da Frutas Tono, afirmou que “em ambas as famílias queremos agradecer aos nossos clientes e colaboradores todo o seu apoio para continuar a crescer e consolidar-se como um grupo de referência no setor”.

A nova estrutura do grupo permite uma melhor aproximação aos clientes, ampliando e melhorando o serviço e a qualidade durante todo o ano, aspetos em que ambas as empresas foram evoluindo nos últimos anos, graças aos investimentos feitos em digitalização, automatização de processos e melhorias nas instalações.